Os filhos confiam, os filhos entregam-se. E uma mãe está sempre por perto. Tu a vês mesmo quando ela não se mostra.

E nós, somos capazes de vê-la?

Bem-aventurado quem vê com o coração.

Nossa Senhora de Guadalupe

O jovem Juan Diego

«Juan Diego», disse a Senhora, «pequeno e preferido entre os meus filhos...». Juan ficou de pé num salto.

«Aonde vais, Juanito?», perguntou a Senhora.

Juan Diego respondeu com a maior educação possível. Disse à Senhora que ia à igreja de Santiago para assistir à Missa em honra à Mãe de Deus.

«Meu filho amado», disse a Senhora, «sou eu a Mãe de Deus, e quero que me escutes com atenção. Tenho uma mensagem muito importante para ti. Desejo que me construam uma igreja neste lugar, de onde poderei mostrar o meu amor ao teu povo».

Um diálogo doce, simples e terno, como o de uma mãe com seu filho. E Juan Diego obedeceu: foi até o bispo para relatar o que tinha visto, mas este não lhe deu crédito. Então, o jovem voltou até Maria e explicou- lhe o que tinha acontecido. Nossa Senhora deu-lhe outra mensagem e exortou-o a tentar novamente, de novo e de novo. Juan Diego obedecia, não se dava por vencido: cumpriria a tarefa que a Mãe celeste estava a confiar-lhe. Certo dia, porém, absorvido pelos problemas da vida, estava prestes a faltar ao encontro com Nossa Senhora: seu tio estava morrendo. «Acreditas mesmo que eu me esqueceria de quem amo tanto?» Maria curou o seu tio, enquanto Juan Diego obedecia mais uma vez:

«Meu amado filho», disse a Senhora, «sobe ao topo da colina onde nos encontramos pela primeira vez. Corta e colhe as rosas que lá encontrares. Coloque-as na tua tilma e traga-as até aqui. Eu lhe direi o que deves fazer e dizer». Mesmo sabendo que naquela colina não cresciam rosas, e certamente não no inverno, Juan correu até o topo. E lá estava o jardim mais lindo que já vira. Rosas de Castela, ainda brilhantes de orvalho, estendiam-se a perder de vista. Ele cortou delicadamente os botões mais bonitos com sua faca de pedra, encheu o seu manto com eles e voltou rapidamente até onde a Senhora o esperava. A Senhora pegou as rosas e as arrumou novamente na tilma de Juan. Depois, amarrou-a atrás do seu pescoço e disse: «Este é o sinal que o bispo quer. Rápido, vai até ele e não pares pelo caminho».

No manto aparecera a imagem de Nossa Senhora e, à vista de tal milagre, o bispo se convenceu. E hoje o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe ainda conserva o manto milagroso.

Maria, Mãe que não se esquece.

Tu, que não esqueces nenhum dos teus filhos, não deixas ninguém para trás, olhaste para os jovens que depositaram em ti as suas esperanças. Deles te aproximaste, a eles te manifestaste.

Obedece mesmo quando não compreendes: uma mãe não se esquece, uma mãe não abandona.

Intervenção Do Reitor-Mor

Maria Santíssima, maternidade e compaixão.

A maternidade de Maria não se limita ao seu “sim” que tornou possível a encarnação do Filho de Deus. Certamente, aquele momento é o fundamento de tudo, mas a sua maternidade é uma atitude constante, um modo de ser para nós, de nos relacionarmos com toda a humanidade. Na cruz, Jesus confia João a ela com as palavras: “Mulher, eis aí o teu filho”, estendendo simbolicamente a sua maternidade a todos os fiéis de todos os tempos.

Maria torna-se assim a mãe da Igreja, a mãe espiritual de cada um de nós.

Vejamos, então, como esta maternidade se manifesta num cuidado terno e atencioso, numa atenção constante às necessidades dos seus filhos e num profundo desejo pelo seu bem. Maria acolhe-nos, nutre- nos com a sua expressão de fidelidade, protege-nos sob o seu manto. A maternidade de Maria é um dom imenso que nos aproxima dela; sentimos sua presença amorosa que nos acompanha a cada momento.

Portanto, a compaixão de Maria é a consequência natural da sua maternidade. Compaixão que não é somente um sentimento superficial de piedade, mas uma profunda participação na dor dos outros, um “sofrer com”. Vemo-la manifestada de forma tocante durante a paixão de seu filho. E da mesma forma que Maria não permanece indiferente à nossa dor, ela intercede por nós, nos consola, nos oferece sua ajuda maternal.

O coração de Maria se torna um refúgio seguro onde podemos depositar nossas fadigas, encontrar conforto e esperança. Maternidade e compaixão em Maria tornam-se, por assim dizer, dois lados da mesma experiência humana em nosso favor, duas expressões de seu infinito amor a Deus e à humanidade.

Sua compaixão é a manifestação concreta de seu ser mãe, compaixão como consequência da maternidade. Contemplar Maria, então, como

mãe, abre nossos corações à esperança de que nela encontramos uma experiência verdadeiramente completa. Mãe Celeste que nos ama.

Pedimos a Maria que nos faça vê-la como modelo de humanidade autêntica, de uma maternidade capaz de “sentir com”, capaz de amar, capaz de sofrer com os outros, seguindo o exemplo do seu filho Jesus, que sofreu e morreu na cruz por nosso amor.

A voz dos meninos

E nós, temos certeza de que uma mãe não se esquece, com a mesma certeza das crianças?

Oração de um filho perdido

Maria, tu que te revelas a quem sabe ver… torna o meu coração obediente.

Quando não te escuto, peço-te, insiste. Quando não retorno, peço-te, vem buscar-me.

Quando não me perdoo, peço-te, ensina-me a indulgência. Porque nós homens nos perdemos e nos perderemos sempre, mas tu não te esqueças de nós, teus filhos errantes.

Vem buscar-nos, vem pegar-nos pela mão.

Não queremos e não podemos ficar sozinhos aqui. Ave Maria…

Bem-aventurado quem vê com o coração.

Quando as pessoas pediam alguma graça especial, Dom Bosco costumava dizer:

“se deseja obter graças da Bem-Aventurada Virgem, faça uma novena” (MB IX, 289). A novena, segundo ele, deveria acontecer se possível “na igreja, com fé viva” como um ato de fervorosa homenagem à Eucaristia. Segundo Dom Bosco, para que a novena seja eficaz, as disposições da alma devem ser as seguintes:

  • Não coloque a sua esperança nas forças humanas, mas tenha fé em Deus.
  • Repousar o pedido totalmente em Jesus Sacramentado, fonte de graça, de bondade e de bênção, e sobre o poder de Maria, que Deus quer glorificar sobre a terra.
  • Acrescentar sempre à intenção “Seja feita a Tua vontade” e a condição “se for para o bem da alma da pessoa”.

Três vezes: Pai Nosso… Ave Maria… Glória… para a Sagrada Eucaristia, cada vez seguida pela oração: “Bendito e louvado seja a cada momento o Santíssimo e Divino Sacramento”.

Três vezes: Salve a Rainha Santa ... seguidas pela oração: “Maria Auxiliadora, rogai por nós”.

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenha recorrido à Vossa protecção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai- Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Ámen

CONDIÇÕES PESSOAIS REQUERIDAS:

Aproxime-se dos Sacramentos da Reconciliação e da Sagrada Eucaristia.

Faça uma oferta ou faça algum trabalho para apoiar o apostolado, preferencialmente em nome da juventude.

n20ov2e5naRenove a sua fé em Jesus na Eucaristia e na devoção a Maria Auxiliadora.

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