De maneira leve, responsável e consciente, a nossa Assistente Social, Juliana Novaes, falou com nossos alunos e colaboradores sobre o abuso sexual infantojuvenil.
Ocupamos o segundo lugar no ranking entre os países que mais abusam e exploram sexualmente a população infantojuvenil. Promover ações informativas visando a prevenção desse tipo de violência está além do nosso dever enquanto instituição educacional e confessional
Há uma sombra fosca, um ponto cego bem no meio do caminho, que dificulta o repasse da informação e, portanto, a prevenção contra as formas de abuso sexual que infelizmente vitimizam milhares de crianças e jovens em todo Brasil.
A fala sobre o corpo jamais pode ser segredo ou um assunto proibido. Como também não deve desrespeitar a idade e a capacidade cognitiva de cada faixa etária. Educar sobre os cuidados com o corpo e, principalmente, sobre o que não deve ser permitido se fazer com ele, não é inserir a criança e adolescente em um universo de estímulos sensuais ou sexuais, mas, acima de tudo, instrui-los sobre os seus direitos e alertá-los para que desenvolvam, em uma ocasião indesejada, uma postura de reconhecimento da violação, de afrontamento e de busca à sua rede de apoio. Não informar é ampliar a densidade desta escuridão e deixar mais vulnerável aqueles que contam com a orientação e supervisão de toda a comunidade que os cercam e que tem o dever legal de primar pela sua proteção.