"P. Alberto Maria De Agostini l‘ultimo esploratore della ‘fine del mondo’" -  P. Alberto Maria De Agostini último explorador do “fim do mundo” é o título do volume de que o P. Francisco Motto cuida a edição e manda às livrarias por ocasião da festa de Dom Bosco, editado pela LAS, de Roma. Trata-se dos Atos do Congresso promovido pelo ‘Istituto Storico Salesiano’ (ISS) e realizado na UPS, de Roma, em fins de abril de 2022, Atos valorizados por um inserto fotográfico de grande interesse.

Na área da historiografia salesiana, o volume constitui uma quase absoluta novidade: a quinzena de redatores das contribuições nele presentes são praticamente todos leigos, externos ao mundo salesiano, e todos Professores universitários ou Diretores de Museus e de Centros Nacionais de estudos.

Homens de cultura, portanto, que se empenharam por apresentar algumas das multíplices facetas do salesiano talvez mais famoso da América do Sul, não por acaso chamado também “Padre Patagônia: um diligente cartógrafo por nascimento, um provecto escalador e especialista fotógrafo por herança territorial, um bom sacerdote por vocação, um generoso missionário por opção, um intrépido explorador da Patagônia e da Terra do Fogo, um válido promotor turístico, com excelentes dotes de naturalista, etnólogo, escritor, cineasta.

Nessa terra do «fim do mundo» (della “fine del mondo”), sonhada por Dom Bosco, o P. De Agostini, com dez travessias transatlânticas, levou a termo expedições de grande valor científico, escalando corajosamente dezenas de montanhas, quase todas cobertas de neve e gelo, atravessando florestas virgens, sulcando águas tumultuosas, percorrendo (a pé, a cavalo, em carretas) milhares de quilômetros de impérvios e inexplorados terrenos, enfrentando tudo com penúria de meios e por entre incredíveis dificuldades climáticas.

Por 50 anos (1910-1960), equamente divididos entre Itália e Argentina-Chile, entreteceu longas excursões com dias de trabalho no escritório; alternou explorações científicas e publicações com atividades educativas e sacerdotais; e intercalou solidões absolutas com a vida comunitária. Através de livros, conferências, fotografias e documentários, inseriu no mapa do planeta o último pedaço de terra ignoto à humanidade – antes que os aviões o pudessem facilmente sobrevoar – , e transmitiu às futuras gerações vistas naturais e semblantes de populações indígenas antes que desaparecessem: umas pelo superaquecimento climático, os outros pelos violentos contatos com a “civilização e o progresso” dos invasores ocidentais.

O volume será proximamente lançado em Roma e, sucessivamente, em Turim-Valdocco, onde também se há de re-sediar e enriquecer a Exposição já mostrada durante o congresso romano.

Fonte: ANS

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