No dia 29/11, o Centro Salesiano do Aprendiz (CESAM) de Goiânia realizou a última Oficina de Apoio Sociofamiliar de 2025, encontro trimestral que reúne os responsáveis pelos jovens atendidos pela instituição. A atividade integra o conjunto de ações da instituição para o fortalecimento de vínculos familiares, orientando sobre o Programa de Socioaprendizagem e temas sociais que impactam o desenvolvimento integral dos aprendizes. Esta edição destacou a importância da participação familiar na qualificação socioprofissional dos adolescentes e jovens do programa.
A oficina é desenvolvida a partir de três pilares institucionais: cooperação para o desenvolvimento; gestão social e atuação em rede; fortalecimento da família. Em um ambiente de diálogo e acolhimento, o encontro aprofundou pontos essenciais para uma boa experiência de socioaprendizagem, tanto dos jovens quanto dos responsáveis. Entre os assuntos abordados, estiveram as assinaturas de fichas socioeconômicas, orientações sobre documentos institucionais, protocolos de atendimento quando o jovem passa mal e a importância da presença dos responsáveis nas convocações da instituição.
A Oficina de Apoio Sociofamiliar busca oferecer orientação especializada, prevenir situações de transtornos e garantir o protagonismo dos jovens e suas famílias. O encontro também teve como foco orientar e sensibilizar os pais e responsáveis sobre seu papel no processo formativo dos aprendizes. Assistente social do CESAM Goiânia, Lígia Apinage explica que o objetivo é conscientizar as famílias sobre a importância de sua participação ativa no programa. “Esta edição nasce de uma necessidade central para o sucesso da socioaprendizagem. É essencial que a família esteja envolvida para que o jovem avance com segurança e compromisso dentro da proposta da qualificação profissional.”
Responsável por conduzir o encontro, a assistente social reforça a relevância da iniciativa para o Programa de Socioaprendizagem e afirma que a aproximação dos pais e responsáveis impacta diretamente o atendimento dos aprendizes. Para Lígia, esse contato direto possibilita compreender melhor o contexto de cada aprendiz e alinhar intervenções necessárias de forma mais assertiva. “Fortalecer o vínculo entre família, jovem e instituição amplia a efetividade das ações. Essa integração torna o acompanhamento mais completo e permite um desenvolvimento muito mais consistente, porque o jovem percebe que há uma rede de apoio firme ao seu redor.”
A participação ativa dos pais e responsáveis dos jovens foi um dos destaques desta edição da Oficina de Apoio Sociofamiliar. Eles tiraram dúvidas, compartilharam suas experiências e reforçaram o quanto a presença da família é decisiva para que o aprendiz aproveite as oportunidades do programa. "Minha filha tem quase dois anos de programa e, em todas as reuniões, eu saio do CESAM Goiânia muito melhor do que quando cheguei. Acredito que elas fortalecem nosso vínculo com o aprendiz e também com o programa, e isso é de suma importância. Nós temos questões familiares, por exemplo, que a instituição nos ajuda a intermediar, dando mais confiança para o jovem e também orientando os pais”, afirma Eleusa Amaro, que é mãe de aprendiz.
O desenvolvimento integral dos adolescentes e jovens ultrapassa os ambientes de formação prática e teórica do programa, dependendo diretamente das relações familiares. Lígia reforça que o envolvimento dos responsáveis cria um a rede de apoio mais estável e contribui para que o aprendiz se sinta mais motivado e comprometido com o programa. “Quando instituição e família caminham juntas, as estratégias funcionam melhor e os resultados aparecem de forma mais rápida e positiva. É essa base humana, estruturada e presente que garante segurança emocional e favorece o crescimento social e profissional da nossa juventude.”


